Renato Cordeiro, ex-professor da PG em Farmacologia da UFC, recebe título de Pesquisador Emérito da Fiocruz
Data da publicação: 4 de junho de 2019 Categoria: Colaborações, NotíciasNotícia transcrita do site da Fiocruz:
Em 31 de maio de 2019, os pesquisadores aposentados Euzenir Nunes Sarno, do Laboratório de Hanseníase do IOC, e Renato Sergio Balão Cordeiro, do Laboratório de Inflamação do IOC, receberam títulos de pesquisadores eméritos da Fundação Oswaldo Cruz. A homenagem à contribuição dos cientistas ficou a cargo da vice-diretora de Desenvolvimento Institucional e Gestão do IOC, Wania Tolentino Santiago. “Essa é uma ação que nasceu do IOC, do Conselho Deliberativo, e que foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da Fiocruz, e é parte do nosso compromisso de gestão com a valorização das pessoas”, afirmou.
“É uma honra muito grande receber esse título. De todas as homenagens que já recebi, essa é realmente a que me faz mais feliz. Aqui, eu consegui realizar não só o meu sonho de pesquisadora, como também exercer o papel de orientar, ensinar e contribuir, com respeito e compreensão, para uma vida melhor daqueles que sofrem com a hanseníase”, destacou Euzenir, que atuou como vice-presidente de Pesquisa da Fiocruz, chefe do antigo Departamento de Medicina Tropical do IOC e chefe do Laboratório de Hanseníase do Instituto. “Da minha trajetória, as pequenas conquistas acumuladas são o que mais me orgulham durante esses 54 anos de profissão exercidos com amor, dedicação, responsabilidade e acolhimento em relação ao paciente. Eu me sinto uma pesquisadora realizada”, concluiu.
Ex-professor da PG em Farmacologia da UFC nos anos finais da década de 1970, Renato Cordeiro foi vice-presidente de Ensino e Pesquisa da Fiocruz e diretor do IOC, atualmente coordena o Núcleo de Estudos Avançados do IOC. “É uma grande honra receber esse título de pesquisador emérito. Dedico essa honraria ao meu amigo e pai científico Haity Moussatché e aos dez cientistas cassados pela ditadura militar há exatamente 48 anos. Nesse caminho que começou no IOC há 50 anos, tivemos a oportunidade de conviver e aprender com nossos talentosos estudantes, hoje brilhantes e produtivos pesquisadores”, destacou o pesquisador, que é membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Ele comentou, ainda, a restrição orçamentária que afeta a pesquisa. “O dramático corte de 44% no orçamento federal para CT&I prejudica significativamente projetos de pesquisa, bolsas para estudantes e cooperações nacionais e internacionais. É um momento de união e sabedoria em que os consensos devem superar as diferenças para que possamos trilhar juntos e de forma segura os caminhos que nos levarão para o futuro”, ressaltou.